quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Vamos viver o presente

Eu estava refletindo essa manhã sobre a nostalgia que tomou conta da minha geração. Pessoas de 25-30 anos que passaram a endeusar livros, games, filmes e músicas antigas. Vejamos o caso da Disney. Mil anos depois e ainda se vendem cadernos das princesas Disney. Meus amigos, as princesas Bela, Aurora e Ariel já eram idosas quando eu era criança.

Só as novinhas

Mas a verdade é que estava especificamente pensando em Harry Potter. Um livro de 1998. Aí vem esse ano e lançam mais um filme, um derivado da história principal que já foi escrita e terminada há tempos. Sério, pessoal?

A gente precisa ter um limite pra nostalgia. Muitas coisas eram legais, mas o tempo já passou. Ficamos adultos e as coisas mudaram. Agora o que existe é só exploração comercial, puro capitalismo. Os parques da Disney e os produtos licenciados são alguns exemplos.

Pra terminar essa história, lembrei do que senti quando Los Hermanos, anos depois de terem encerrado e parado de fazer músicas novas, continuaram fazendo shows pós-morte em Recife. Eu mesma fui uma grande fã, nos meus 13-15 anos. Todas aquelas letras reflexivas eram perfeitas pro meu gosto. Mas quando meus amigos vieram me chamar pra ver o "show de recordação", quase enfarto de ódio. Ver um show que eu já vi, ouvir as mesmas músicas que eu sei de trás pra frente, pra matar uma saudade que eu não tenho e encher o bolso da banda?

Não, obrigada.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Vibes da Austrália

Sábado a noite. Gilliano estava jogando FIFA '17. Já havíamos comentado entre nós dois antes a incrível seleção musical que o pessoal desse jogo faz. A música é sempre boa.

G gostou de uma música em especial e me mandou procurar qual era banda. Parecia Oasis. Antes de eu tentar entender as letras para buscar no Google, ele me mostrou que o Android tem a função de ouvir a música e reconhecê-la. Uau.

Aí o Google nos mostrou essa música: DMA's - Play it out <<<  Nunca havia ouvido falar.

Depois de apreciar, fui atrás de mais músicas do DMA's e nos vídeos relacionados estava essa outra, um cover que eles fizeram da música Believe, da Cher. É, literalmente, inbeliavable (bad, bad pun). A princípio eu não sabia bem se eu estava gostando, até entender que eu estava gostando bastante. Atentem para o fato de que ele está cantando E mastigando chiclete.


DMA's - Believe

Não satisfeita, eu vi que esse canal "triple j" é de uma rádio australiana e que eles têm esse programa em que as bandas vão e cantam uma música própria e outra cover, chamado Like a Version. É claro que fui olhar tudo, mas não reconheci muitas bandas, a maioria são australianas. Exceto por uma versão do Arctic Monkeys cantando Tame Impala - Feels like we only go backwards. Vale muito a pena, MESMO. Na verdade, eu já tinha ouvido antes. 

[Vou abrir um adendo aqui. O vocalista do Arctic é tipo uma Marisa Monte do rock em inglês. Tudo que ele cantar vai soar bem, que voz, que voz]

Então, aparentemente, Tame Impala também é da Austrália. Eu já coloquei tantos links de música nesse post que nem vou me dar mais ao trabalho, mas um monte de músicas deles são incríveis. É tipo um rock hippie. O clipe de FLWOGB vai te deixar enjoado de tanta psicodelia. Sem falar que eu descobri que existe um animal chamado impala.

Tame Impala - Feels like we only go backwards
Tente tirar esse refrão da cabeça!

Então, ainda sobre a Austrália. Eu fiquei pensando: no Brasil não existem, que eu conheça, programas de rádio tão legais assim, em que as bandas vão e toquem ao vivo ou façam covers. Isso me lembrou de que eu sigo um radialista australiano no instagram (what??) que eu não lembro como comecei a seguir, mas ele parece ser bem famoso lá, e os posts dele são hilários. É o Hamish Blake. Link pro ig dele aqui. Eu também sigo a mulher dele, a Zoe Foster Blake, que é escritora e tem uma empresa de cosméticos. Mais posts hilários.

Então, com todas essas óbvias razões, vocês acham que eu deveria conhecer a Austrália asap sim ou com certeza?